As pessoas estão tão habituadas a sofrer ou às desilusões que desenvolvem um mecanismo de defesa perante a própria vida.
Se compreendessem a vida… Ou se compreendêssemos o milagre do desconhecido e que só conseguimos viver com muita coragem para enfrentar os medos, só com paixão de um aventureiro numa busca insaciável pelo novo…
Mas esse não é o maior problema.
O verdadeiro problema são os traumas ou as experiências desagradáveis às quais nos agarramos e visualizamos em Repeat Mode porque não há nada mais a que nos agarrar.
Quem gosta de inventar ou tem a capacidade para se alienar da realidade física e refugiar-se ou criar situações novas, ou, sensações novas; é um abençoado. Pois, está a escolher deixar o passado para trás, deixar de visualizar a dor em Repeat Mode e enviar uma mensagem para o Universo de que está preparado para avançar.
Às vezes avançamos para os desejos do coração, às vezes somos surpreendidos pelos desejos do coração, ou, às vezes, voltamos a apaixonar nos pelo que nunca vimos e, às vezes, uma mistura do que desejámos com um toque do que nunca vimos.
Esta experiência só se consegue quando desistimos de comandar, de achar que sabemos tudo, ou de lutar e procurar…
É incrível a incongruência da vida: Ela só quer que sejamos felizes. Ela só pede para que sejamos felizes e de forma simples. E nós achamos que ela nos ataca, é madrasta porque nos deu frutos amargos e temos de os colher, a uma dada altura.
Mas o incrível é que ela sempre volta a dar frutos doces depois dos amargos. E isso acontece quando nos largamos nas suas mãos e confiamos.
Quando nos deixamos levar…
Quando não há mesmo outra hipótese que confiar…
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