A sociedade ensina-nos a bloquear a nossa abundância.
Estranho, certo? Pois, afinal estamos todos habituados a crescer e a querer “ser alguém na vida” desde criança, preparar o futuro, ganhar segurança material, ter casa e casar.
Mas andamos a ser enganados, a sociedade tem nos enganado este tempo todo sem que nos tenhamos apercebido. Para dizer a verdade, temos sido obrigados e manipulados pelo medo da rejeição, do julgamento, pela violência e assim vão nos encaixotando em mentes limitadas e desempoderadas, convencendo-nos de que o certo é mesmo continuar encaixotados.
Mas traduzindo estas palavras por miúdos:
Se o que alimenta a minha abundância é a minha alegria e felicidade (atenção que não é o contrário, obrigatoriamente), como poderei sê-lo quando me disponho a trabalhar numa profissão que não me satisfaz? Mesmo que para ganhar dinheiro? Como poderei sê-lo se, antes de tomar qualquer decisão, questiono e recorro à opinião dos outros que pouco sabem o que me faz verdadeiramente feliz?
Como posso ser feliz se acredito que sonhar grande é iludir-me e um desperdício de tempo e então aceito menos do que mereço ou abstenho-me de criar algo novo porque acredito no impossível. Como posso ser feliz se deixei de me guiar pelos meus próprios princípios e sentimentos e vou atrás das regras sociais ou de especialistas que nos limitam em ação? Como posso ser feliz se a sociedade nos ensina a não ter auto estima através da comparação, do incentivo à competição, da crítica gratuita, do foco nos defeitos? Como?...
Pois bem, a sociedade ensina-nos a não ser quem somos lembrando-nos o medo de que algo possa acontecer para nos demover de arriscarmos a viver a vida como queremos e que sonhamos. Ensina-nos a mantermo-nos apegados, a controlar e a mentir.
É assim que sou feliz?
Voltando: se aminha abundância aumenta com a minha felicidade, a fórmula que a sociedade nos anda a vender não está correta. Pois, se eu me amar e aceitar o suficiente não mais me deixarei abalar demasiadamente por uma rejeição, já que sei que virá para mim o que realmente mereço ou que está à altura da minha vibração.
Se eu arriscar-me a fazer o que amo como profissão, não terei um minuto de preocupação e a minha energia será de expansão, logo, obrigatoriamente, atrairá lucro pelo seu valor.
Se eu focar em tratar de mim, da minha felicidade, da minha saúde, da minha pessoa, libertarei outras pessoas da obrigatoriedade ou responsabilidade de me fazerem felizes. E, assim, elas não sentirão necessidade inconsciente de ir embora e fugir.
Compreendem como tudo muda quando a noção de auto estima e valor aumenta? O universo espelha essa energia e tudo em nós entra em equilíbrio, conseguimos desfrutar o presente e já não nos assombramos com o passado nem antevemos o futuro porque o presente é saboroso e agradável que, se for mantido, criará um futuro igual ou ainda melhor pela lei da atração.
Veem? Não são os chakras alinhados (embora ajude) nem as noções de espiritualidade ou positivismo que atraem a abundância: é a nossa essência, a nossa escolha em nos fazermos felizes e em melhorar o nosso bem estar, a nossa verdade e a liberdade de expressar essa verdade, sem medos, receios de perder ou ficar sem nada porque já temos tudo.
Ora digam lá: quem é que tem poder de derrotar alguém que já não tem medo de perder? Porque, simplesmente já tem tudo?... Ou já é tudo?...
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