Photo:Love Toribio
O perfecionismo é uma arma de dois gumes:
Se, por um lado, nos faz querer ser melhor ou desenvolver ainda mais as nossas capacidades ou atos, por outro lado, pode sabotar todo o trabalho feito e o nosso poder de concretização.
Pois, vejam:
Existe algo denominado subjetividade que permite a variedade de opiniões. Cada um com o seu ponto de vista, o seu padrão de beleza e perfeição; assim, existe sempre a possibilidade de alguém gostar do que estamos a criar, ou não.
Mas o perfecionismo tem um padrão muito elevado de beleza e ação ligado a um senso de auto exigência que faz da pessoa uma eterna sofredora ou que não partilha os seus feitos, ou ainda, que demora muito para os partilhar à espera do momento em que atinja a perfeição. Mas como esta não existe, é uma espera sem fim, e deste modo, o mundo provavelmente estará a perder algo tão importante que é aquilo que o perfecionista tem para lhe ensinar.
Desmistificando o perfecionismo, aquele que quer ser perfeito esconde um medo tremendo de ser rejeitado, de falhar. Ou, então, realiza esforços para ser aceite por outros, porque a sua auto aceitação não existe, é nula. Precisamente por essa razão, é que o mundo reflete a sua vibração de se auto rejeitar. Nas minhas consultas consigo antevê-las logo no mapa astral.
Essa reação tem sempre base em traumas ou “lavagens ao cérebro”, experiências na infância, ou, indo um pouco mais longe - em vidas passadas, para quem nelas acredita
O perfecionista precisa aprender a aceitar quando erra ou alguma alegada imperfeição. Precisa entender que, se o que fez tem a sua total entrega e amor, já é bastante. Auto estima!
Há pessoas acima da média que, simplesmente, não vivem os seus sonhos ou não os partilha com o mundo porque considera que não estão prontas.
Essa posição é extremamente perigosa, pois, a pessoa deixa de se exercer como ser, não manifesta a sua essência e o mundo fica menos rico porque não consegue vislumbrar a unicidade e a parte que falta e que seria trazida por essa pessoa.
Se é perfecionista, tenha coragem de se expor: não vai morrer, poderá doer devido às suas lembranças de rejeição, mas, se se lembrar que basta a si próprio para se apoiar, a dor deixa de fazer sentido e vai redescobrindo o prazer da vida.
Antes de terminar, sabia que muitas estrelas como Pavarotti, Walt Disney ou o criador do Snoopy foram rejeitadas várias vezes na vida? Mas não desistiram e hoje deixaram legados e são inesquecíveis em toda a história!
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