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Mulher


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Hoje, mais do que nunca a Mulher precisa assumir o seu papel de criadora, intuitiva, poderosa e, mais do que tudo: sábia.

A sua sabedoria é o motor que faz girar este mundo e é tão necessária como a água para beber.



Ultimamente, temos assistido a muitas lutas e processos de emancipação da mulher em várias partes do mundo, sobretudo, nos países do ocidente, mas existem muitos locais onde ser –se mulher é extremamente difícil.

Mas hoje quero dirigir esta mensagem para estas mulheres mais avançadas e independentes nessa matéria, e que têm liberdade de escolha em sociedade. É preciso ajudar as nossas irmãs que ainda lutam pelos seus direitos e que ainda têm maridos, pais e irmãos controladores e que são subjugadas e castigadas até mesmo pela sua sexualidade. De que forma?

Assumindo o seu poder na parte do mundo onde se encontra. Colocando-se em posição de extremo valor, de empoderamento e elemento decisor. Esta questão é muito importante e não é pelas razões que deverão estar a pensar. Passa pela própria postura perante os homens em que a mulher (atenção, nem todas) se predispõe a ir à luta e os conquistar.


Contrariamente ao que acontecia no passado em que vários homens se submetiam a várias provas para serem os eleitos da mulher, as mulheres de hoje em dia tratam de si, do seu aspeto físico, da sua independência financeira, põe umas máscaras de mulher irresistível e vão à luta. E o homem, alvo de tantas atenções, sentindo obviamente toda a energia que faz dele um troféu, sente-se confortável a ponto de poder analisar, escolher e decidir se “aquela vale o esforço, se a outra lhe dá segurança, se consegue dar-lhe prazer, se é mulher para casar…” discursos que eles têm interiormente nas suas cabeças. E, assim, multiplicam-se artigos de revista, vídeos em redes sociais, entrevistas e comentários na televisão de bem entendedores a dar conselhos de “como manter o homem interessado, como não o desiludir” , enfim, de como fingir ser alguém que não é, numa estratégia para o agarrar e ser a única na sua vida.



É óbvio que, nesta posição, o homem não as valoriza e tão pouco as respeita e continua a desfrutar do cenário de ser desejado e cobiçado. Se partirmos do ponto de vista de que o Amor ou os relacionamentos fluem por si só e que não devem ser premeditados, estas lutas não são mais do que vontades do Ego alicerçadas na sociedade desde há muito tempo. Tempos esses em que o poder da mulher era tão extraordinário que tinha de ser contido. E desta forma começaram as histórias de caça às bruxas e de uma atitude de aniquilar algo considerado ameaçador e uma perseguição radical à influência feminina. E, infelizmente, pelo uso da violência, da tortura física e mental e emocional, e, pela manipulação construindo pouco a pouco estas falsas verdades que fizeram a própria mulher acreditar numa mentira: de que são dependentes do homem. E estas mulheres emancipadas do dia de hoje não se distanciam tanto desta realidade, porque às vezes, estão apenas à procura de amor. Eu bem sei, passei por isso.


E é aí que se inicia todo um processo de autoconhecimento, de desapego de velhas ideias que fazem pensar que é preciso lutar contra uma outra mulher para conquistar um homem. Perceber que está tudo preparado para nós, incluindo os nossos parceiros românticos e que se eles nos amarem ou valorizarem, virão ao nosso encontro em busca de uma conexão verdadeira e real e com vontade de permanecer. Mesmo que seja algo sem compromisso, mas algo que corresponda à vontade de ambos. Existirá maior tira teimas do que alguém que, por si só, vem e quer ficar?... Sem dramas ou manipulações…? Eu sei bem, existe algo complicado como o ciúme, mas isso é apenas uma questão que tem tratamento.


A ironia é que estes homens são profundamente atraídos por mulheres que estão inteiras e seguras e dispostas a perdê-los. Ou que os deixam partir, tão simplesmente. Mulheres que estipulam barreiras e que sabem impor limites. Que sabem o que querem e não fingem o que não são em troca de migalhas de amor ou atenção. Muitos as temem porque se sentem vulneráveis nesta posição e com medo de sofrer, não se entregam à ligação. Mas mesmo nestas situações, a mulher empoderada e resolvida consegue ajudá-lo a ultrapassar estes bloqueios que hão de estar relacionados com a infância, como já vi várias vezes nas minhas consultas. Na verdade, o homem busca uma companheira em quem possa confiar e que o nutra, e, a mulher quando ama verdadeiramente sabe amar como ninguém.


Assim sendo, o ideal será a mulher emancipar-se, desenvolver-se para ser feliz e independente. Apaixona-se e, se for correspondida, vive o amor, mas, não aceita nada que a rebaixe ou que a denigra. O homem sente esta energia de autoestima e vai querer estar ao seu lado e, se ela o amar, vai recebê-lo e nesta união e conexão, a mulher sente-se segura para criar e continuar a partilhar com o mundo a sua essência e fortalece o homem que se sente seguro para construir os alicerces que irão exaltar ainda mais a mulher que o ampara, o nutre e o inspira e o fortalece para se exercer em sociedade. Sem violência, controlo ou manipulação.

E é assim que nesta imagem de mulher sábia, respeitada e resolvida vai inspirar outras mulheres que ainda lutam contra o masculino e as incentivam a procurar e assumir semelhante postura. E tal como a pedra que é lançada e cria várias ondas na água, a energia irá chegar e auxiliar essas mulheres que ainda são castigadas por ser quem são e equilibrar o masculino e o feminino em mais uma parte deste mundo. E então acontece o que se designa de: Efeito borboleta.

Efeito Vida!


 
 
 

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