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Foto do escritorVilma Vieira

Impunidade


Há pessoas que não acreditam em nada.

Não têm religião, não têm qualquer conexão com uma filosofia ou linha espiritual.

Muitas acreditam que só vivemos uma vida e que tudo acaba com a morte.

Não há nada a julgar, todos têm o direito ao seu livre arbítrio, escolher as suas crenças ou a falta delas.

Mas, mesmo que escolham não acreditar, será que também acreditam na impunidade?






Será que acreditam que, mesmo que ninguém descubra as suas mentiras e os seus comportamentos mal intencionados, que tudo fica por aí?

Será que acreditam nas ilusórias vitórias de roubar, enganar, abusar, fazer pouco dos outros, que irão desfrutar dessa circunstancial vitória, vanglorizando a sua esperteza e inteligência por conseguir escapar sem ninguém desconfiar?

Será que não serão eles os ingénuos? É irónico no sentido em que encaram a ingenuidade dos outros como ponto fraco que usam a seu favor sem terem a consciência de que todos os seus atos têm consequências.



“ A verdade vem sempre ao de cima “, “ A mentira tem perna curta “, “ Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo “… a sabedoria popular já o diz de várias formas e não é necessária filosofia ou religião para compreender esta verdade.

Mas, a verdade é que, no dia a dia, há pessoas que traem, que disfarçam, que “vão” pelas costas, que sabotam e, como não são imediatamente descobertas, festejam tamanha esperteza.



Não se iludam. Existe uma consciência superior, quer a definam como Deus, Luz, Universo ou Mestres; que tudo sabe, tudo vê, tudo ouve, tudo capta e tudo regista.
Uma consciência que, mais cedo ou mais tarde, é responsável pela origem de eventos que vão destruir o pedestal, puxar o tapete, que promove ricochetes ou tiros que saem pela culatra.


Posto isto, será que vale a pena investir em algo assim?

Muitas pessoas nem o fazem por mal por considerar que a pessoa que estão a enganar irá sofrer com a verdade. Acham-se bem intencionadas. Contudo, energeticamente estão a prejudicar muito mais e, sobretudo, a desrespeitar o outro e a si próprios.



Esses devem sem momentos de tomada de consciência em que se devem perguntar: “ Se fosse eu, gostaria que estas situações estivessem a ocorrer nos bastidores e nas minhas costas? “ Se a resposta for negativa ou existir uma espécie de desconforto, então está mais do que na hora de parar de fazer ou de corrigir o comportamento enquanto é tempo, porque nada neste mundo permanece impune, quer seja do conhecimento geral, ou não.


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