Há pessoas que não acreditam em nada.
Não têm religião, não têm qualquer conexão com uma filosofia ou linha espiritual.
Muitas acreditam que só vivemos uma vida e que tudo acaba com a morte.
Não há nada a julgar, todos têm o direito ao seu livre arbítrio, escolher as suas crenças ou a falta delas.
Mas, mesmo que escolham não acreditar, será que também acreditam na impunidade?
Será que acreditam que, mesmo que ninguém descubra as suas mentiras e os seus comportamentos mal intencionados, que tudo fica por aí?
Será que acreditam nas ilusórias vitórias de roubar, enganar, abusar, fazer pouco dos outros, que irão desfrutar dessa circunstancial vitória, vanglorizando a sua esperteza e inteligência por conseguir escapar sem ninguém desconfiar?
Será que não serão eles os ingénuos? É irónico no sentido em que encaram a ingenuidade dos outros como ponto fraco que usam a seu favor sem terem a consciência de que todos os seus atos têm consequências.
“ A verdade vem sempre ao de cima “, “ A mentira tem perna curta “, “ Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo “… a sabedoria popular já o diz de várias formas e não é necessária filosofia ou religião para compreender esta verdade.
Mas, a verdade é que, no dia a dia, há pessoas que traem, que disfarçam, que “vão” pelas costas, que sabotam e, como não são imediatamente descobertas, festejam tamanha esperteza.
Não se iludam. Existe uma consciência superior, quer a definam como Deus, Luz, Universo ou Mestres; que tudo sabe, tudo vê, tudo ouve, tudo capta e tudo regista.
Uma consciência que, mais cedo ou mais tarde, é responsável pela origem de eventos que vão destruir o pedestal, puxar o tapete, que promove ricochetes ou tiros que saem pela culatra.
Posto isto, será que vale a pena investir em algo assim?
Muitas pessoas nem o fazem por mal por considerar que a pessoa que estão a enganar irá sofrer com a verdade. Acham-se bem intencionadas. Contudo, energeticamente estão a prejudicar muito mais e, sobretudo, a desrespeitar o outro e a si próprios.
Esses devem sem momentos de tomada de consciência em que se devem perguntar: “ Se fosse eu, gostaria que estas situações estivessem a ocorrer nos bastidores e nas minhas costas? “ Se a resposta for negativa ou existir uma espécie de desconforto, então está mais do que na hora de parar de fazer ou de corrigir o comportamento enquanto é tempo, porque nada neste mundo permanece impune, quer seja do conhecimento geral, ou não.
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