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Foto do escritorVilma Vieira

Dia das bruxas


Eu honro muito a palavra bruxa.

Mais do que um insulto, considero um elogio. Porque, no fim das contas, “bruxa” é só uma palavra feia e assustadora para etiquetar uma mulher que encarna o seu poder natural. Ao mais alto nível, diria.



- Ela sabe coisas.

- Ela fala com o outro mundo, com os animais, os elementais.

- Ela sente e sabe interpretar as energias à sua volta.

- Ela conhece e interage com a natureza, entende a sua linguagem e honra a terra e toda a abundância que ela oferece.

- Ela honra o seu corpo e a sua alma, o que eleva a sua beleza a um nível etéreo e transcendental.- Sim! É suposto as bruxas serem bonitas e não feias como os homens gostam de as descrever ou mulheres de má índole.



Mas isso não passa de uma estratégia para impedir as pessoas de acederem a um magnetismo que faz milagres, pois, é impossível ser se a mesma pessoa ao pé de uma bruxa genuína, de coração puro. E só quem quer guardar segredos e manter esqueletos no armário foge a sete pés de uma bruxa.


Bruxas… bruxos também os há. Mas é muito mais difícil para eles assumirem que também são sensíveis e sensitivos, que também têm conhecimento para lá dos olhos e do toque, que também amam e transformam à volta.

Mas, sabem homens?

A raridade é sempre muito atraente!

E às vezes só se sendo raro se atrai raridade. E. graças a Deus, isso é uma escolha!

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