A melhor estratégia para viver a vida é o desapego.
Não me agarro a nada. Não me aferro a nada.
Não dependo de nada, não tenho expetativa de nada. Porquê?
Porque é mais fácil eu ser encaminhado para o que realmente está à minha espera na vida e que é, com toda a certeza, a minha abundância, o melhor que há em mim ou para mim (que há de ser a mesma coisa).
Além disso, custa menos perder certas coisas de que gostamos, ou, por outro lado, não sofremos tanto quando somos afastados de algo de que gostamos, por já não serem para nós ou por já terem perdido a validade do prazo de aprendizagem e é tempo de dar lugar a algo que pertence a um nível superior ou que será a próxima bênção ou lição.
O problema é que a tendência é para querer prolongar o conforto ou o bem estar, ou lutar para transformar insistentemente algo em bem estar e bloqueamos o fluxo da nossa vida. Deste modo, sem querer, enterramo-nos numa espécie de águas movediças em que, quanto mais esforço, teimosia ou resistência, mais me enterro.
É algo comum quando se está em modo “lutar pelos meus sonhos”. O que na verdade deve acontecer é “ escolher” os sonhos, dar os passos necessários e depois deixar que a vida encaminhe naturalmente para lá, mas sem esforço. Ora esforço é lutar.
Nesta vida teremos de dizer adeus ou despedir -nos com muita frequências de coisas que são boas ou às vezes más, como mágoas e desejos de vingança por exemplo, e, se estou apegado a essas emoções, será muito mais difícil quando a vida decidir nos arrancar daquelas experiências.
Não estou a dizer que não devemos ter emoções ou viver as emoções, muito pelo contrário, devemos desfrutá-las como presentes até ao dia em que já não são para nós. Se é que irão deixar de ser, porque até podem ser eternamente mas apenas se eu viver a situação sob o ponto de vista de presente e não de garantia.
Nós não sabemos o que a vida tem reservada para nós e pode custar entender por que razão algo que nos proporcionou felicidade se desfez em pó ou fomos obrigados a abrir mão. Em causa podem estar razões como bloqueios, equilíbrios de karma, aprendizagens, acordos de alma, prática, auto descoberta, e assim sendo, as consequências nunca serão iguais para todos mas o que todos temos em comum é um final feliz, abundante, farto, expansivo que reflita a nossa pessoa e a nossa alma.
Se eu me agarrar ou apegar a uma pessoa, uma ideia, uma situação, circunstância e resistir à " mudança " e ao novo não terei hipóteses de alcançar esse final. É como concluir o último ano do liceu e recusar avançar para o ensino superior ou para o mercado laboral. Desta forma não evoluo. Não alcanço independência, não crio, não realizo.
Por isso, o segredo é praticar o desapego enfrentando os bloqueios e os receios que, precisamente, nos fazem apegar, para ser livres e voar em direção aos céus e ao que está reservado para nós como VIP ( Very Importante People/Pessoa Muito Importante )
E então que me diz?
Está preparado para avançar?
Desapegue e viva mais. Até porque e vida é uma arte, é para ser vivida!
Até porque e vida é uma arte, é para ser vivida!
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