Nós nunca iremos aprender experimentando apenas o lado bom das coisas.
Sejam elas externas, estejam elas dentro de nós.
Precisamos de vivenciar o lado desagradável, desconfortável e, às vezes, até penoso para, no fim, podermos ter referências de comparação e decidir o que é para nós ou o que corresponde à nossa personalidade no momento.
Não se iludam. Ninguém é sempre justo, ninguém é sempre amável.
Contudo, a ideia não é descobrir que algo não foi correto, julgarmo-nos e aprisionarmos nas impressões de que somos carrascos ou vítimas da vida.
As experiências mais desagradáveis são necessárias, até, para se chegar a um ponto em que dizemos “ sim, senhor “, já entendi este comportamento, situação ou o que tenho escolhido até aqui, e agora tenho a certeza do que quero e não é mais por ali.
E, assim, vamos fazendo o nosso percurso já com a certeza de quem somos, queremos e acreditamos. Sabem, o universo precisa dessas certezas para saber o que nos vai presentear e nós só podemos receber o que estamos a vibrar. E uma energia de indecisão: “ ora quero isto, ora quero aquilo”, só nos levará à estagnação.
Os contrastes da felicidade/infelicidade, errar/acertar, do bom/mau têm unicamente esse objetivo e são de uma extrema importância.
É no contraste que eu percebo e compreendo quem eu sou e o que quero para a minha vida.
Se é ambicioso ou não… isso agora só depende das nossas escolhas, da coragem.. ou da falta dela.
Comentários