Todos nós temos uma questão ou uma área da nossa vida que ainda não está bem resolvida. Um grande obstáculo que temos na resolução dessas questões é a mente. A mente tem uma série de posições e suposições que, se fossem sempre os mais coerentes, não teríamos problemas ou dúvidas. Então, é necessário mudar esta posição em que nós passamos a comandar a mente em vez de ela nos comandar a nós e partirmos para algo novo.
Sugiro a Arte como estratégia para dar início a este processo e ajudar a tomar as decisões que realmente precisa:
Em primeiro lugar, precisamos identificar a emoções associadas à questão inicial. Vejamos os exemplos: que emoção é que sente por ainda não ter o carro dos seus sonhos?
É um vazio? Uma frustração? É uma vontade de provar a alguém o seu nível de vida?..
Ou que é um atleta profissional que até ao momento não conseguiu vencer qualquer competição, fica sempre a meio da tabela..? Qual é a emoção? Raiva? Revolta porque dedicou tanto tempo e não conseguiu? Culpa, porque não se esforçou o suficiente? Sensação de incapacidade?
Pois bem, o primeiro passo é conectarmos com estas emoções e calar a mente. Sentir e exprimir ao máximo estas emoções. É aí que surge a Arte, seja para ajudá-lo a exprimir com autenticidade, seja como forma de relaxar e desativar as suas defesas, sem medo de ser julgado, pois o produto está a vir em bruto, e está muito distraído para tentar ajustá-lo na tentativa de corresponder a expetativas dos outos. Pode ser através da escrita, do desenho, de uma arte marcial, do humorismo, etc. etc.
Resultado, além de aliviar e drenar as suas emoções, que é na verdade, o propósito do problema ou da questão, fica aberto para ter insights, novas ideias bem mais interessantes e eficazes para o ajudar a tratar do seu assunto e que nem tinham passado pela sua cabeça porque a sua mente estava cheia de certezas e posições.
Assim, não custa nada ir se rir um bocadinho numa peça de teatro ou fazer um pouco de jardinagem, ler um livro que poderá, inclusivamente, ter uma história que se aplica perfeitamente ao momento que está a viver e surpreender-lhe com uma boa solução ou inspirá-lo na direção certa.
Após esta fase, já podemos e devemos reativar a mente. É a fase das estratégias e de como iremos por em prática. Vamos precisar do raciocínio.
Resumindo, normalmente saímos de um ponto de partida que tem como base o medo, que é um querer fazer mas recear que algo possa falhar de acordo com o que idealizamos, o que ativa um conjunto de emoções que são o que vimos tratar ou superar nesta vida. Depois, conectamos com esses sentimentos através da arte, e, através da arte, nos inspiramos às soluções. Por último, ativamos a mente para por tudo em prática. O desafio fica resolvido, e, mesmo que seja necessário mais tempo para ver resultados, há uma paz e uma confiança no processo o que equivale a plenitude e autoestima. Pois, cada vez mais começamos a confiar em nós para resolver problemas.
Alerto que muitas dessas emoções não são muito fáceis de lidar e haverá uma tendência para fugir delas, mas, é tão somente por essa razão, que surge o problema: vai ter de tratar dessas emoções.
São processos às vezes difíceis e durante os quais o posso ajudar. Para consultas entre em contato comigo. Espero por si.
Muito importante: o objetivo é utilizar a arte para solucionar os seus problemas e não para o fugir deles.
Tenha a coragem e dê uma passo para ser feliz!
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