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Foto do escritorVilma Vieira

" Amo-te"



Amo-te!

É fácil para si dizer estas palavras?

É fácil ouvi-las?

Por incrível que pareça, para muitas pessoas exprimir estas palavras verbalmente é difícil. E há outras que as exprimem a toda a hora mas sem as sentir de facto.

O que se passa por detrás desta afirmação?



Ela é analisada em demasia ou subvalorizada em demasia. Para algumas pessoas dizer a outra pessoa que a ama é como assumir um contrato de eternidade. É como se sentisse que, ao exprimir, a outra pessoa vai considerar que ela passará a ter uma obrigação e que será para sempre. Que se cela um compromisso, e, como não se quer comprometer, evita partilhar e comunicar o sentimento.

Outro receio, que é o que normalmente motiva muitos dos bloqueios que levam as pessoas às minhas consultas, é sentirem-se vulneráveis e expostas e, assim abrir caminho para que sejam magoadas e manipuladas. “ Pois, se ela souber que a amo vai perceber que tenho medo de a perder e assim vai exigir de mim o que quiser ou chantagear-me e ameaçar que me vai abandonar.” Pessoas com este tipo de raciocínio têm traumas a nível subconsciente que eu assumo como memórias de vidas passadas. Pois, esta possível realidade que imaginam não são mais do que cenários ocorridos daquela mesma maneira no passado. E é por essa razão que os factos são imaginados desta forma particular e não de outra. Porque eu questiono-me, por que razão a outra pessoa reagiria daquela maneira? Não poderia reagir feliz e responder que também ama? Esse é o desenvolvimento normal de casais felizes ou que estão juntos e não têm bloqueios amorosos. Pois, existem, também, casais que estão juntos e não verbalizam o seu amor.


Por outro lado, os que subvalorizam, são os que pronunciam estas palavras a toda a hora, ou com todas as pessoas sem na verdade ter consciência da dimensão e profundidade do sentimento. É por isso que uma paixão ou uma atração física é confundida com amor e então essa pessoa diz que ama.

Às vezes, até os sortudos que são amados, ouvem estas palavras tantas vezes de tantas pessoas que já consideram normal, deixam de valorizar algo ou uma energia que está a ser direcionada a elas e que as eleva e as distingue como únicas reconhecendo a sua verdadeira essência.



Dizer que se ama pode fazer tanta diferença na vida de uma pessoa, na sua própria energia, nas águas do corpo de outra pessoa… Para quem conhece o trabalho do japonês Masaru Emoto que provou cientificamente que a vibração das palavras e sentimentos têm impacto na água, imaginem o poder que exercemos para contribuir para o bem estar de alguém.*. Segundo Emoto, as nossas células comunicam com as células do outro e com a água do seu corpo, assim, estamos constantemente a enviar mensagens aos outros. Assustador, não é?

E sabe tão bem…poder ouvir de quem amamos que nos amam e, também, exprimir o que sentimos, pois, conectamos com a vibração mais elevada do amor e também nos curamos e emanamos bem estar. É tão simples… Mas difícil para muitos.


Pela minha experiência nas terapias, o que costuma estar por detrás destas dificuldades são: Medo, culpa, não perdão, sentir-se ridículo, orgulho...identifica-se com algumas destas situações? Ou em alguém próximo de si? A boa notícia é que tudo isto pode ser tratado.


Deixo vos uma dica: treine todos os dias ao espelho e diga a si mesmo: Amo-te! Como se sente? Desconfortável? – Temos um bloqueio.

Não sente nada? – Faça vezes sem conta até sentir algo que possa identificar.

Sente-se bem? – Fantástico!

Faça-se feliz e aos outros também, é meio caminho para a plenitude.



* O poder curativo da Água - Masaru Emoto

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