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Foto do escritorVilma Vieira

Crianças e a violência doméstica


Em Portugal, foi chumbado o estatuto de vítima a crianças que assistem episódios de violência doméstica. Ter um estatuto é muito importante porque permite facilmente acionar mecanismos na lei de ação e proteção.

Esta decisão faz lembrar um pouco a situação em que alguém que corre perigo de vida e está sob ameaça de uma segunda pessoa, só pode denunciar após facto ocorrido, ou seja, agressão. Não se compreende. Não tem lógica.


As autoridades policiais e jurídicas deviam ter uma posição de prevenção sem exageros nem radicalismos, mas, pelo menos, ter estratégias de vigilância para evitar o pior e defender o ser humano. Leis obsoletas já não são desculpa, aqui trata-se mais de "mentalidades" obsoletas que outra coisa e pouca vontade em melhorar o sistema.

Mas analisemos esta questão sob o ponto de vista do Art Healing:


Qualquer tipo de agressão, seja verbal ou não verbal é anti natura. A alma só ressoa com a harmonia, paz e o amor. Por essa essa razão, sempre que não corresponda a estas energias ela vai reagir com imensa dor. Vai contrair-se, vai chorar, nem que seja simbolicamente. Imaginemos então a alma de uma criança que está no estado máximo da sua inocência a presenciar um pai a bater na mãe, ou vice-versa, um adulto a agredir outra criança, o que for: Primeiro, ela terá uma reação de horror e, segundo, terá uma sensação de impotência e culpa, se sentir empatia com a vítima. A sua impossibilidade de intervir vai aumentar, consideravelmente, a sua dor.


Assistindo a episódios frequentes de violência estará a formatar padrões cerebrais que vão enviar informações para as células e plasmar nelas energia de violência. Os efeitos a médio e longo prazos serão devastadores. Esta criança, no futuro, por conter a vibração de violência nas suas células, vai atrair ao longo da sua vida, situações semelhantes. E, das duas uma: ou vai ter medo de voltar a repetir as mesmas circunstâncias e fugir com todas as forças, o que vai acabar por causar o inverso que é atrair mais situações semelhantes de que está a fugir; ou, vai reproduzir o comportamento de violência, mesmo que não seja essa a sua intenção, mas, como o subconsciente está programado, não conseguirá evitar.

Numa perspetiva mais espiritual, como nada é por acaso e atraímos as circunstâncias para curar, estas energias de violência já se encontram em nós e, assim, atraímos cenários que nos vão permitir entrar em contacto com a dor que ela nos provoca para a tratar. Mas o objetivo é mesmo esse: curar e colocar um fim à violência de uma vez por todas.

Os meus métodos em consulta passam, sobretudo, por retirar ou modificar estas energias que precisam sair do nosso sistema. E, tratando-se de violência, é uma das áreas em que é preciso muito trabalho e muita paciência para limpar. Mas é um trabalho importante e que faz toda a diferença nas nossas vidas.



Nos tempo de hoje é urgente ajudar os mais vulneráveis que não têm capacidade de escolher.

Deste modo, sempre que existir uma oportunidade de defender um ser humano, estamos a abrir caminho e facilitar um processo de cura.

Nós, adultos, temos responsabilidades. E o Estado mais ainda. Em alguns países, as leis estão bem mais avançadas. A Suíça é um exemplo onde as autoridades educativas valorizam e protegem bastante o estado psicológico dos menores.


Nos países onde tudo está mais atrasado, é preciso continuar a falar e a lutar, pode ser que um dia ouçam, compreendam e passem à ação, sempre em nome do bem supremo da criança!


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